Poiso a mão vagarosa no capô dos carros como se afagasse a crina dum cavalo.
Vêm mortos de sede.
Julgo que se perderam no deserto e o seu destino é apenas terem pressa.
Neste emprego, ouço o ruído da engrenagem, o suave movimento do mundo a acelerar-se pouco a pouco.

Quem sou eu, no entanto, que balança tenho para pesar sem erro a minha vida e os sonhos de quem passa?

terça-feira, junho 07, 2005

Peças


Gaivotas rosas e azuis que esperam que o futuro aconteça...
Imagem intacta à espera que lhe toquem...
Um futuro que espera que o presente aconteça...
E o que espera o Português? Posted by Hello

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